A Tristeza Parasitária Bovina (TPB) é uma das principais doenças bovinas, causando prejuízos significativos para pecuaristas no Brasil. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 75% dos bovinos são expostos aos agentes causadores da tristeza parasitária antes dos nove meses de idade.
Você conhece todos os detalhes dessa enfermidade? Neste artigo, abordamos aspectos pouco comentados sobre a doença, além das melhores estratégias de prevenção, tratamento e controle.
O Que é a Tristeza Parasitária Bovina?
A tristeza parasitária bovina, também conhecida como pindura, boca branca e mal triste, é uma doença bovina causada pelos protozoários do gênero Babesia e pela bactéria Anaplasma marginale.
Esses microrganismos atacam as hemácias dos bovinos, destruindo as células e causando anemia severa. A transmissão ocorre principalmente por carrapatos e insetos hematófagos, tornando a prevenção essencial.

Como Ocorre a Transmissão da Tristeza Parasitária?
A infecção pode ocorrer de diferentes formas. Os principais vetores da tristeza parasitária bovina incluem:
1. Carrapatos
Os carrapatos são os principais transmissores da babesiose bovina, causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina. Esses parasitas multiplicam-se nas hemácias, causando destruição celular e anemia severa nos bovinos.
Para entender mais sobre o impacto dos carrapatos na saúde do rebanho, confira o artigo Escore de fezes: como garantir a saúde do gado.

2. Moscas e Outros Insetos Hematófagos
A anaplasmose bovina é transmitida por moscas hematófagas e pernilongos. Esses insetos picam um animal infectado e, ao se alimentarem de outro hospedeiro, transmitem a bactéria Anaplasma marginale.
3. Contaminação por Agulhas e Outros Equipamentos
A reutilização de agulhas contaminadas e outros instrumentos veterinários também pode espalhar a doença.
Principais Sintomas da Tristeza Parasitária
Os primeiros sinais da tristeza parasitária bovina podem passar despercebidos, mas a evolução é rápida e pode levar à morte. Os sintomas mais comuns incluem:

✔️ Apetite reduzido
✔️ Cabeça baixa e orelhas caídas
✔️ Dificuldade respiratória
✔️ Emagrecimento acelerado
✔️ Febre alta e mucosas esbranquiçadas
✔️ Pelagem ressecada
✔️ Fraqueza extrema
A identificação rápida dos sintomas é essencial para iniciar o tratamento adequado.
Prevenção e Tratamento da Tristeza Parasitária Bovina
A melhor forma de evitar a tristeza parasitária bovina é investir em estratégias de manejo sanitário e controle de vetores. As principais medidas incluem:
1. Manejo sanitário
Implementar práticas que reduzam a infestação de carrapatos e insetos, como a rotação de pastagens e a limpeza frequente dos ambientes. Estratégias eficazes de manejo podem ser encontradas no artigo Estratégias de planejamento para aumentar o lucro na pecuária.
2. Tratamento preventivo
O uso de medicamentos pode prevenir infecções graves. Para a anaplasmose, recomendam-se Imidocarb e oxitetraciclinas. Já para a babesiose, podem ser utilizados Imidocarb e diamidínicos.
3. Terapia estratégica
Doses reduzidas de Imidocarb podem impedir a alta virulência dos parasitas, permitindo que os animais desenvolvam imunidade sem apresentar sintomas graves.
4. Nutrição equilibrada
Uma alimentação adequada fortalece o sistema imunológico dos bovinos, tornando-os mais resistentes à doença. A importância de uma nutrição balanceada é destacada no artigo Acabe com inflamações no rebanho!.
5. Monitoramento constante
Identificar a doença precocemente aumenta as chances de recuperação dos animais e reduz os prejuízos econômicos.

⚠ Todas essas estratégias devem ser adotadas sob a orientação de um médico veterinário.
Fatos Pouco Conhecidos Sobre a Tristeza Parasitária Bovina
🔎 Raças mais vulneráveis: Bovinos de raças europeias e de cruzamento industrial são mais suscetíveis à TPB, exigindo um manejo mais rigoroso.
🔎 Sintomas enganosos: Além de febre e anemia, os bovinos podem apresentar cansaço extremo e desidratação, o que pode confundir os pecuaristas.
🔎 Impacto na produção: A TPB pode reduzir em 30% a produção de leite e em 15% a produção de carne, afetando diretamente a rentabilidade dos pecuaristas.
🔎 Abortos e perda de peso: A doença pode levar a abortos espontâneos, queda no ganho de peso e pior conversão alimentar, aumentando os custos da propriedade.
🔎 Controle eficaz vai além dos carrapaticidas: O controle da doença exige uma abordagem integrada, incluindo vacinação, nutrição balanceada e monitoramento constante do rebanho.
Conclusão
A tristeza parasitária bovina representa um desafio significativo para pecuaristas, mas com informação de qualidade e medidas preventivas eficazes, é possível minimizar os impactos da doença e garantir a saúde do rebanho.
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Quer entender melhor sobre a tristeza parasitária bovina e como proteger seu rebanho? Assista ao vídeo abaixo e veja mais dicas valiosas para o manejo e prevenção da doença:
📌 Tristeza Parasitária Bovina: Sintomas, Prevenção e Tratamento

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